Atuação em rede: Poder Judiciário participa de lançamento do Agosto Lilás em Palmas

Rondinelli Ribeiro quatro mulheres representantes do judiciário tocantinense posam para foto no evento de lançamento da campanha agosto lilas da prefeitura de palmas

Na noite da última quinta-feira (1/8), no estacionamento do Edifício Buriti - Centro Administrativo da Prefeitura de Palmas, o Poder Judiciário do Tocantins, por meio da Ouvidoria da Mulher e da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (CEVID), marcou presença no lançamento da campanha  "Agosto Lilás: a Luta da Mulher é de Todos. Você faz a Diferença!".

Participaram a ouvidora da mulher e presidente da Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral e do Assédio Sexual do Poder Judiciário do Tocantins, desembargadora Ângela Haonat, a coordenadora da Ouvidoria da Mulher do TJTO, Alessandra Adorno. Também acompanharam o evento as servidoras da Cevid Mayana Araújo e Viviane Gomes, representando a juíza responsável, Cirlene Maria de Assis Santos Oliveira. 

Promovida pela Secretaria Municipal da Mulher, a solenidade reuniu autoridades, representantes do Sistema de Justiça e da rede de enfrentamento à violência contra a mulher, servidoras e cidadãs. 

Agosto Lilás

A data é uma referência à Lei Maria da Penha nº 11.340, publicada em agosto de 2006. Durante o mês, há 18 anos, instituições públicas e privadas desenvolvem ações de sensibilização e conscientização da sociedade sobre a importância de prevenir e denunciar casos de violência doméstica e familiar contra as mulheres, bem como a responsabilização do homem agressor. São palestras, debates, intervenções e mobilização para divulgação de informações sobre a segurança e a garantia dos direitos, além de recursos e canais de atendimento disponíveis.

Protagonismo

Alfabetização tardia e muitas cicatrizes, no corpo e na alma. A radialista e palestrante, Cleidiana Brasil compartilhou memórias de um ciclo de violência que teve início ainda na sua infância, mas que foi quebrado com empoderamento e  protagonismo que hoje inspira outras mulheres. "Não permita que seu algoz possa ditar as regras da sua vida", disse.

Cultura da Paz

"Não podemos deixar que nossos sonhos sejam mutilados", destacou a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro. A anfitriã também lembrou que quando uma mulher sofre qualquer tipo de violência, toda a família é atingida. "Então não devemos nos permitir sermos vítimas da sociedade e das inúmeras agressões que sofremos no dia a dia". Já a secretária municipal da mulher, Fernanda Halum, disse que a violência doméstica infelizmente é algo enraizado na sociedade. "Por isso, eventos como esse, com a presença de todas e todos vocês, fomentam a busca pela cultura da paz em todos os meses de todos os anos".

Atuação em rede

Ouvidora da mulher e presidente da Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral e do Assédio Sexual do Poder Judiciário do Tocantins, a desembargadora Ângela Haonat, reforçou a importância da atuação em rede de todo o Sistema de Justiça e do Poder Executivo. Segundo ela, essa parceria é muito importante para a "concretização das políticas públicas de enfrentamento da violência". A magistrada ainda reiterou o engajamento do Judiciário tocantinense que, durante o mês, também vai promover ações nas Comarcas do Estado.

"Junto à Ouvidoria da Mulher, neste mês de agosto, o TJTO já tem ações previstas. No dia 15, junto à rede Maria nas Comunidades, estaremos em Araguaína promovendo uma roda de conversa e uma passeata. E no dia 26, na capital Palmas, faremos uma roda de conversa na Escola Superior da Magistratura Tocantinense (ESMAT)", concluiu.

Ato simbólico

No fim do evento, as representantes do Judiciário tocantinense também participaram de um ato simbólico onde foram soltos no ar, dez balões da cor lilás representando o número de feminicídios ocorridos entre janeiro e primeiro de agosto de 2024 no Tocantins, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado.

Denuncie!

Se você está vivendo ou conhece alguma mulher em situação de violência, não se omita e denuncie ligando para Polícia Militar pelo número 190, ou pelo serviço de atendimento gerido pela Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH), discando o número 180, ou no whatsapp (61)99610-0180. O Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) também oferece canais de atendimento especializado através da Ouvidoria da Mulher, pelo telefone 0800.6444.334 e e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


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