Varas de Família da Comarca de Palmas realizam mutirão de DNA para reconhecimento de paternidade

Rondinelli Ribeiro Homem de boné vermelho e camiseta verde, sentado de costas coletando sangue para exame de DNA; à frente uma servidora da Justiça sentada coletando o exame
Mutirão de DNA realizado nesta quinta-feira (8/8), no Fórum da Palmas

Quarenta e dois anos depois de nascida, Eudisnah Joaquim dos Santos ainda luta para ser reconhecida pelo pai biológico.  Ela é uma das pessoas que recorreram à Justiça para ter garantido o direito de ter o reconhecimento do pai e que estiveram no Fórum da Comarca de Palmas nesta quinta-feira (8/8) para coleta de material para exame de DNA, durante mutirão para reconhecimento de paternidade realizado pelas 2ª e 3ª Varas de Família e Sucessões.

Segundo Eudisnah, sua mãe lhe disse que seu pai chegou a lhe visitar na maternidade quando na época de seu nascimento e depois não a procurou mais e nem quis lhe registrar como filha. “Minha mãe afirma categoricamente que ele é o meu pai. Mas ele nega”, conta, informando que precisou entrar com processo na Justiça para investigação de paternidade.

Eudisnah se deslocou de Uberlândia (MG) para a realização do exame em Palmas e até a tarde desta quinta não havia comparecido ninguém da parte do suposto pai, que atualmente reside no Tocantins. “Todos que conhecem a história afirmam que ele é meu pai”, destaca.

Assim como Eudisnah, Lucimar Batista da Silva também compareceu no Fórum de Palmas com uma adolescente de 16 anos para coleta de material para realização de exame de DNA com o objetivo de saber se a jovem é sua irmã. Já falecido, o pai de Lucimar teria se envolvido com a mãe da adolescente no passado e chegou a dizer que a jovem seria sua filha, mas nunca a registrou.

imagem de duas mãos com luvas coletando o sangue de um dos dedos de um mão masculina; na foto também aparece um papel com marcas de sangue coletado.
Coleta de sangue para exame de DNA

“Agora, a gente está vendo se realmente é filha para poder colocar o nome dele no registro dela também. É pra saber se também é irmã nossa”, diz Lucimar. Para a adolescente, tendo essa certeza sobre seu pai, será possível buscar na Justiça, inclusive, uma ajuda financeira para auxiliar nos seus estudos. “Ter um futuro melhor”, ressalta.

Mutirões

Este é o segundo mutirão de DNA realizado neste ano, pelo Tribunal de Justiça do Tocantins, na Comarca de Palmas. Esta edição conta com  processos da 2ª Vara de Família e Sucessões, que tem como titular o juiz Nelson Coelho Filho, e da 3ª Vara, cuja magistrada titular é a juíza Hélvia Túlia Sandes Pereira.

O primeiro evento ocorreu no mês de maio. Em novembro, está previsto um grande mutirão que deverá reunir as três varas de família de Palmas, com a previsão de 50 processos.


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