Em bate-papo com servidoras, desembargadoras do TJTO falam sobre união e fortalecimento feminino

Elias Oliveira
Talk Show com as desembargadoras

Reflexão, bate-papo e muita descontração marcaram a programação do Judiciário tocantinense em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, celebrando nesta quarta-feira (8/3). Parte das atividades do “Mulheres em movimento: um diálogo pela paz”, a programação, iniciada com uma palestra sobre “Violência contra a Mulher”, contou com um talk show com desembargadoras do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO), que, em um bate-papo descontraído com mais de 200 servidoras, falaram sobre união, acolhimento e fortalecimento feminino.

Participaram do momento a presidente do TJTO, desembargadora Etelvina Maria Sampaio Felipe; a vice-presidente, desembargadora Ângela Prudente; a vice-corregedora-geral da Justiça, Jacqueline Adorno; e a diretora adjunta da Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat), desembargadora Angela Haonat. A condução do talk show foi feita pela diretora do Centro de Comunicação Social do Tribunal, Kézia Reis, que, na oportunidade, disse esperar que o exemplo das magistradas tocantinenses  sirva de inspiração e motivação a todas as mulheres do Judiciário.

 

Fortalecimento

Para a presidente do TJTO, as mulheres podem fortalecer umas às outras com seus exemplos de força, retidão e compromisso. “A mulher em si é muito compromissada. A gente, às vezes nem sabe, mas já inspiramos muitas mulheres”, disse a desembargadora Etelvina, ressaltando que as mulheres são sensíveis e têm condições de ajudar outras a caminharem juntas.

Na ocasião, a presidente cumprimentou e parabenizou todas as servidoras do TJTO, agradecendo a elas  pela força de trabalho que representam hoje no Judiciário tocantinense. Também falou sobre a sua satisfação de ser mulher e por estar hoje à frente da Presidência do TJTO ao lado de outras mulheres.

União e força

A desembargadora Ângela Prudente falou sobre a necessidade das mulheres se fortalecerem e como podem contribuir umas com as outras.  “Podemos contribuir com a nossa história, e essa história não é construída da noite para o dia, é construída com muita dificuldade, mas também com vitórias”, citou. “A vida de todo ser humano é uma luta. Desafios existem, mas existem as vitórias também”, completou.

Acolhimento

Conforme a desembargadora Jacqueline Adorno, a mulher tem uma característica muito forte, que é o acolhimento. “O que podemos fazer pelas outras mulheres é usar essa característica”, disse, ressaltando que é preciso olhar uma pelas outras com empatia. “Temos orgulho de ser mulher e de representar tudo que é colocado como de mérito para nós”, destacou, citando que mulheres não precisam se masculinizar para ganhar espaço. “O local que queremos chegar só nós delimitamos”, finalizou.

União das instituições

Para a desembargadora Angela Haonat, ainda existem muitos desafios porque o ponto de partida das mulheres muitas vezes não é igual ao do homem. Segundo a magistrada, há uma certa invisibilidade da mulher. “Eu acredito que o fortalecimento e a união das instituições podem romper essas barreiras”, citou, apresentando alguns exemplos de ações nesse sentido, como a Ouvidoria da Mulher. “São essas lutas que vão debelar as desigualdades.”

Mês da Mulher

A programação do Mês da Mulher no Judiciário tocantinense segue até o dia 30 de março, com uma série de palestras relacionadas a temas diversos, a exemplo de empreendedorismo feminino e representatividade política da mulher.


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