Quase 600 pessoas discutem Proposta Inicial de Metas Nacionais que nortearão as ações do Judiciário para 2025

Elias Oliveira Homens e mulheres sentados em torno de mesa branca em formato U, com microfones individuais, durante reunião do TJTO sobre metas do CNJ, numa sala de paredes brancas com cortina branca

Com quase 600 participantes on-line , foi realizada nesta quinta-feira (11/7)  - de forma virtual - a reunião para apresentação da Proposta Inicial de Metas Nacionais (PIME) 2025. Participaram do encontro 42 magistrados e 548 servidores superando as expectativas. Foram debatidos os rumos e prioridades do Judiciário do Tocantins para 2025 e que impactam diretamente na vida de cidadãos e cidadãs. 

A ação faz parte de uma gestão de justiça mais próxima e inovadora,  e cumpre a Resolução CNJ nº 221/2016, que instituiu os princípios de gestão democrática e participativa nas metas do Poder Judiciário.

O debate vem acontecendo ao longo deste ano, com realização de consulta pública com objetivo de melhorar a prestação da justiça. Neste quesito, no âmbito nacional, o Judiciário tocantinense obteve a 12ª posição no ranking de participação na consulta pública dentre os tribunais de justiça de todo o país. E os(as) magistrados(as) e servidores(as) que ainda não participaram, têm até o dia 15 de agosto para contribuir, enviando propostas e sugestões via SEI. As respostas serão compiladas e apresentadas na 2ª Reunião Preparatória para o 18º Encontro Nacional do Poder Judiciário (ENPJ) que acontecerá dia 21 de agosto.

“Este é um importante e  democrático instrumento, que observa algumas respostas no âmbito nacional. Vimos que, assim como tivemos respondentes dizendo que são muitas metas e que só as Metas 1 e 2 contemplariam, tivemos também outros pedindo Metas específicas. Outra importante observação pontuada foi sobre a equalização das metas conforme o porte dos tribunais, pois eles diferem muito. Estes foram alguns relatos vistos no âmbito nacional, por isso a importância da participação de todos neste espaço nosso, da magistratura e dos servidores. Vocês que estão no dia a dia percebendo as dificuldades têm mais condições de contribuir, sempre com foco na melhoria da prestação jurisdicional”, destacou a juíza auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) e coordenadora de Metas Nacionais do primeiro grau, Rosa Maria Gazire Rossi, que conduziu a reunião. 

A consulta pública  faz parte dos três requisitos previstos no art. 9°, também referente ao II Prêmio CNJ de Qualidade 2024, que cobra a realização de três atividades cujas duas já foram realizadas no âmbito do Poder Judiciário tocantinense. A primeira sendo a Consulta Pública, realizada entre 17 de junho a 2 de julho; a Audiência Pública, ocorrida no dia 25 de junho; e a reunião com magistrados(as) e servidores(as) para apresentação de sugestões para a Proposta Inicial de Metas Nacionais (PIME).

Resultados apresentados 

A coordenadora de Gestão Estratégica, Estatística e Projetos (Coges-TJTO), Luciene Dantas, apresentou o resultado da consulta pública da proposta de Metas Nacionais para 2025, elaborada pela  Rede de Governança Colaborativa do Poder Judiciário, e adiantou que este ano o CNJ apresentou a Meta 12 com foco no direito dos idosos. “Todos os anos acontece a construção das Metas de forma estratégica, democrática e participativa cumprindo todas as etapas propostas pelo CNJ. Agora estamos na fase interna, reunindo servidores e magistrados como neste nosso encontro de  apresentação das propostas onde, além de conhecer a nova Meta prevista pelo Conselho, com destaque para o público idoso, crescente a cada dia, é o momento de pensarmos um Judiciário melhor para todos nós, público interno e externo, servidores, magistrados e cidadãos tocantinenses”, disse a coordenadora.

Panorama

Em todo o país foram 8.786 respostas, sendo 186 do TJTO, conferindo-lhe o 12º lugar. De modo geral, no cenário nacional, 70% servidores responderam e no Judiciário do Tocantins os dados são tecnicamente os mesmos, 71%. Conforme a Resolução CNJ 325/2020, as Metas 1 e 2 são de repetição anual obrigatória. A Meta com maior percentual sobre importância de ser mantida em 2025 foi a Meta 2 com 67% no âmbito nacional e 57% no TJTO. Em segundo lugar ficou a Meta 3, com 65% na pesquisa Nacional e 61% na tocantinense.

Propostas de Metas apresentadas

Meta 1 – Julgar mais processos que os distribuídos relevância 

Meta 2 – Julgar processos mais antigos percentuais 

Meta 3 – Estimular a conciliação  

Meta 4 – Priorizar o julgamento dos processos relativos aos crimes contra a Administração Pública, à improbidade administrativa e aos ilícitos eleitorais 

Meta 5 – Reduzir a taxa de congestionamento 

Meta 8 – Priorizar o julgamento dos processos relacionados ao feminicídio e à violência doméstica e familiar contra as mulheres 

Meta 10 – Impulsionar os processos de ações ambientais e os processos relacionados aos direitos das comunidades indígenas e quilombolas 

Meta 11 – Promover os direitos da criança e do adolescente

Meta 12 de 2025 – Impulsionar os processos de ações relacionados aos direitos dos idosos

 


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