Reurb: Audiência Pública em Oliveira de Fátima leva esclarecimentos à população

Lucas Nascimento Fotografia colorida onde várias pessoas estão sentadas em cadeiras azuis dentro de um auditório enquanto um homem fala em um palanque branco, ao lado de uma grande bancada branca

“Super importante”! Foi assim que a moradora de Oliveira de Fátima, Sônia Leite Almeida Santos, definiu a Audiência Pública do programa de Regularização Fundiária Urbana (Reurb), realizada nesta quinta-feira (27/06). A primeira reunião para tirar dúvidas sobre o processo da Reurb no município foi conduzida pelo juiz coordenador do Núcleo de Prevenção e Regularização Fundiária da Corregedoria Geral da Justiça do Tocantins (Nupref/CGJUS), Wellington Magalhães.

A Audiência Pública é uma das etapas do processo de regularização fundiária e é fundamental para que todos os envolvidos compreendam bem como funciona a legalização dos imóveis localizados em núcleos informais de habitação. “Eu tinha dúvida de saber como iria fazer para regularizar minha casa para deixar para meus filhos. Comprei o imóvel com muita luta, em 1989, e como não foi regularizado ainda, fico preocupada. Hoje consegui esclarecer tudo. Agora estou na expectativa de chegar o dia de regularizar e receber meu documento registrado”, disse satisfeita a dona Sônia. 

Passo a passo

Durante a audiência, o Poder Judiciário explica o passo a passo do processo de regularização e destaca os principais benefícios para quem tem o título regularizado e para o município. "A regularização fundiária permite que o município possa ter acesso a  recursos financeiros para a construção de escolas, academias ao ar livre e outras obras; assim como o imóvel regularizado passa a ter um valor maior porque agora existe segurança, existe garantia do direito de propriedade”, destacou em sua fala o coordenador do Nupref.

O juiz também explicou as modalidades da regularização fundiária, conforme estabelece a Lei 13.465/2017. “Saõ basicamente duas classes de regularização fundiária: uma de interesse social, que chamamos de Reurb-S, e outra de interesse específico, Reurb-E. A social destina-se a regularizar os imóveis das famílias com renda de até cinco salários mínimos. Isso quer dizer que, se a renda familiar não passar de cinco salários mínimos, o custo de todo esse trabalho será arcado pelo poder público. Já na específica o morador vai ter que pagar os custos”, disse.

Participando da audiência, o prefeito Nereu Fontes falou sobre a implantação do programa da Reurb no município e destacou o importante apoio do Nupref. “A busca da parceria com o Nupref para regularizar os imóveis da cidade foi devido aos problemas e dificuldades que enfrentamos. Com o Nupref nos orientando, o processo se torna menos complicado e com certeza será realizado de forma mais rápida”, disse.

 


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