Poder Judiciário reúne Cejusc´s para debater padronização de rotinas

O Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) do Poder Judiciário do Tocantins realizou nesta sexta-feira (26/8) o I Encontro dos Centros Judiciários de Solução de Conflitos (Cejusc´s), no auditório do Tribunal de Justiça.

A abertura do evento contou com as presenças do presidente do TJTO, desembargador Ronaldo Eurípedes, da Ouvidora Judiciária e presidente do TRE, desembargadora Ângela Prudente, da coordenadora do Nupemec, juíza Umbelina Lopes Pereira, juízes coordenadores de Cejusc´s no Estado, conciliadores e mediadores judiciais.

Dentre palestrantes e coordenadores de mesa durante o encontro, participaram pelo Poder Judiciário tocantinense a desembargadora Ângela Prudente, o desembargador Marco Villas Boas, diretor geral da Escola Superior da Magistratura Tocantinense - Esmat e a juíza Umbelina Lopes Pereira, coordenadora do Nupemec Tocantins e do Cejusc da comarca de Araguaína.

Trouxeram suas experiências para relatar e discutir com os participantes do encontro a juíza Vanessa Aufiero da Rocha, titular da 2ª Vara da Família e Sucessões da Comarca de São Vicente – SP; o juiz-coordenador do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) do Tribunal de Justiça de Goiás Paulo César Alves das Neves e Juliana Loss de Andrade, professora de Negociação, Mediação e Arbitragem do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais e coordenadora técnica do Núcleo de Mediação da Fundação Getúlio Vargas.

Padronização

Segundo a coordenadora do Nupemec Tocantins, a realização do I Encontro dos Cejusc´s surgiu da necessidade de padronização de rotinas, o que contribuirá para o aperfeiçoamento de magistrados e conciliadores. Para a juíza, “o Tocantins está construindo um novo modelo de Justiça em busca da pacificação da sociedade”.

Já o presidente Ronaldo Eurípedes lembrou que o Judiciário tocantinense é pioneiro na adoção de Centros Judiciais de Soluções de Conflito, com três centros implantados na gestão da desembargadora Ângela Prudente, em Palmas, Araguaína e Gurupi.

“O Brasil mudou”, disse o desembargador. Acrescentando que “esse é o momento de fazermos a mudança cultural necessária. Não temos outro caminho para seguir a não ser abraçar a cultura da conciliação e principalmente o pré-processual. A sociedade espera muito de nós e se trabalharmos com essa visão, com esse modelo que a gente quer implantar, entregaremos para a sociedade aquilo que ela deseja verdadeiramente, que é, a rigor, a paz social”.

Universidades

Durante o encontro o presidente do Tribunal de Justiça celebrou acordo de cooperação com a Universidade do Tocantins (Unitins), representado pela reitora Elizângela Glória Cardoso, o Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo (IEPO), representado pelo seu diretor Ronaldo Roberto Filho, e com o Centro Universitário UnirG, representado pela professora Verônica Silva Prado Disconzi, coordenadora de práticas Jurídicas da entidade.

O objetivo do acordo é a realização de um curso de extensão/formação de conciliadores e mediadores judiciais, estágio nos Centros Judiciais de Solução de Conflito (Cejusc), e círculo de Justiça Restaurativa, que propiciará ao aluno o desenvolvimento de atividades práticas relativas à sua área de formação, possibilitando o conhecimento técnico e intelectual, contemplando a possibilidade de instalação de um Cejusc em cada unidade educacional.

 

Luiz Pires - Cecom/TJTO

Fotos: Rondinelli Ribeiro - Cecom/TJTO

 


Fechar Menu Responsivo
Busca Processual Jurisprudência Diário da Justiça
Rolar para Cima
Nós usamos cookies
Usamos cookies ou tecnologias similares para finalidades técnicas e, com seu consentimento, para outras finalidades, conforme especificado na política de cookies. Negá-los poderá tornar os recursos relacionados indisponíveis.