Para a promoção de uma Justiça mais humana, 6ª Vara Cível da Comarca de Palmas realiza 1° Círculo de Diálogo

Realizado nesta sexta-feira (14/6), o primeiro Círculo de Diálogo da 6ª Vara Cível da Comarca de Palmas, que dá continuidade ao projeto Justiça Restaurativa, reuniu magistrados, servidores e prestadores de serviço do Poder Judiciário do Tocantins.

Os círculos valorizam a cultura da paz no âmbito jurídico e buscam, além de ouvir demandas internas, orientar sobre a importância de uma prestação de serviços com a devida garantia de direito a todos ainda o acesso a uma justiça mais humana.

A coordenadora do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) de Palmas e juíza titular da 6ª Vara Cível, Silvana Maria Parfieniuk, afirmou que dá apoio integral ao projeto, já que “a iniciativa poderia ser estendida às demais varas, de acordo com o interesse e aceitação dos magistrados e servidores”.

Ao mencionar a nova realidade dos trabalhos e as mudanças ocorridas no Poder Judiciário, o escrivão Jabeis de Sousa Miranda disse que os círculos são importantíssimos para um melhor diálogo entre colegas, assim como também com outras varas. “O projeto trouxe a oportunidade de ouvir o próximo e entender um pouco o motivo de cada comportamento. Recomendo para outras varas, inclusive para segunda instância, que é de onde emanam muitas decisões que afetam individualmente cada servidor.”

Já a assessora jurídica Lais Meirelles Leão acredita que os diálogos promovem empatia entre os servidores. “Aplicando a perspectiva mais humana ao ambiente de trabalho, nos faz ser mais pacientes, resilientes e compreensivos. Todas as comarcas deveriam desfrutar dessa experiência maravilhosa, que é se colocar no lugar do outro. Com mais empatia, podemos ter um Judiciário mais solidário, justo e humano.”

Por fim, a co-facilitadora Elizângela Quintana afirmou que o projeto Justiça Restaurativa tem muito a acrescentar na qualificação da prestação dos serviços jurisdicionais, essencialmente quanto à qualidade do atendimento a dinâmica dos círculos restaurativos, “pois possibilitam aos servidores a prática da escuta ativa entre os servidores, estimulando a estender aos jurisdicionados e advogados, e a comunidade em geral”.

Elizângela ainda ressaltou que a participação no projeto promove um crescimento profissional e emocional significativo, o que pode ser expresso pelo sentimento de gratidão e representar um novo olhar sobre as relações humanas. Facilitadora do projeto, Adelaine Batista concordou, revelando que o encontro já contempla resultados positivos.

Texto: Natália Rezende/ Foto: Divulgação

Comunicação TJTO


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