O que é ser mais humano? Palestra promovida pela Ouvidoria do TJTO reúne mais de cem participantes em torno da escuta empática

Divulgação Print de tela de palestra virtual com diversas pessoas online assistindo palestra sobre ouvidoria judiciária

Mais de cem pessoas participaram, na tarde desta quinta-feira (12/6), da palestra virtual “Justiça com Empatia: Ouvidorias como Pontes para um Judiciário Mais Humano e Participativo”. A proposta, idealizada pela Ouvidoria Judiciária com apoio da Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat), surgiu com o objetivo de aprimorar a comunicação, fortalecer a empatia no atendimento e estimular a inovação na Ouvidoria do Sistema Judiciário do Tocantins.

Na abertura do encontro, o desembargador João Rodrigues Filho, ouvidor judiciário, destacou os pilares do projeto. “Temos como objetivo aperfeiçoar e melhorar, ainda mais, a prestação jurisdicional tocantinense”, afirmou. Ao tratar do papel da Ouvidoria como canal de aproximação com a sociedade, o magistrado reforçou que “quando falamos em excelência, devemos considerar a satisfação dos(as) nossos(as) usuários(as); o envolvimento de todos(as); a valorização das pessoas; a melhoria contínua e uma atitude proativa”.

“Tenho a confiança de que a nossa Ouvidoria Judiciária aproximará ainda mais o Judiciário da vida dos(as) cidadãos(ãs) tocantinenses”, disse o desembargador.

A palestrante convidada Liliane de Moura Borges, advogada e educadora com atuação em mediação de conflitos e comunicação não violenta, provocou reflexões sobre a condição humana em tempos de excesso técnico. “E onde fica nossa alma?”, questionou.

“Quando cultivamos a compaixão, exercemos algo essencialmente humano. Mas muitas vezes nos vemos tão engessados, tomados por rotinas e tecnologias, que nos esquecemos de vivenciar esse sentimento”, refletiu.

A pergunta lançada ao grupo – “O que é ser mais humano?” – ecoou em mensagens no chat, em trocas sensíveis e no silêncio de quem refletia. Ao longo de sua fala, Liliane instigou o público a pensar sobre o que significa, de fato, “ser mais humano” — e como essa postura pode ser incorporada pelas Ouvidorias do Judiciário.

Ao final, ficou o convite para que a empatia não seja um gesto isolado, mas um princípio transversal no atendimento ao(à) cidadão(ã).

“Empatia é dar ao(à) outro(a) a oportunidade de ser compreendido(a), mesmo quando não temos soluções imediatas”, conceituou a palestrante.


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