Núcleo de Prevenção Contra a Violência em Território Indígena realiza encontro em terra Karajá e aborda violência doméstica e alcoolismo

Divulgação Fotografia colorida onde um grupo de pessoas está assistindo a uma aula ministrada por um homem em uma casa de palha

O Poder Judiciário do Tocantins (PJTO), por meio do Núcleo de Prevenção à Violência em Território Indígena (NPVTI), realizou, entre os dias 13 e 15 de agosto, encontros na terra indígena Karajá-Xambioá, no município de Santa Fé do Araguaia. As dinâmicas foram no polo-base de Santa Fé, na aldeia Wari Lyty.

O encontro é o quarto no ano de 2024, tendo os outros três realizados em maio e junho. Durante as atividades, ocorreu a oficina Uso Prejudicial do Álcool, no dia 14 de agosto. A intenção foi retratar sobre a relação do uso do álcool com as situações de violência em meio aos povos indígenas.


Em 15 de agosto, finalizando as reuniões, os membros do NPVTI organizaram, em parceria com as escolas indígenas locais, uma ação referenciando o Agosto Lilás, onde promoveram materiais sobre a violência doméstica e familiar, apresentaram a rede de proteção e apresentações culturais. 


Combatendo a violência 

A ação alcançou cinco aldeias e reforçou a importância do trabalho exercido pela rede, que tem o objetivo de levar às comunidades indígenas informações sobre o enfrentamento a todos os tipos de violência, destacando a violência doméstica e familiar, assim como os meios disponíveis para denúncias. 


De acordo com a servidora Lourena Aline da Conceição Borges, que participou das dinâmicas, a presença da comunidade indígena evidencia a aceitação dos povos e o interesse deles em aprender sobre as temáticas tratadas. Ela disse ainda que, apesar da conquista, ainda há muito trabalho a ser feito. “Contudo, ainda há muito a avançar, sendo fundamental conhecer a realidade específica das mulheres indígenas”. 

Presentes

Nas atividades, estiveram presentes representantes da Polícia Militar do Tocantins, do Conselho Tutelar, membros da Secretaria dos Povos Originários e Tradicionais (Sepot), da Fundação Nacional dos Indígenas (Funai), do Centro de Referência da Assistência Social (Cras), do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO), da Casa de Saúde do índio de Araguaína (Casai) e da Equipe Multidisciplinar de Saúde Indígena (EMSI).


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