A menos de um mês da prova objetiva do concurso para juiz do TJTO, presidente da comissão de seleção fala sobre os preparativos

carde com detallhe do prédio do TJTO à direita e ao centro os dizeres: Concurso TJTO Juiz Subistituto

Com a primeira etapa do VI Concurso Público da Magistratura do Tribunal de Justiça do Tocantins, marcada para o dia 29 de junho, os preparativos seguem sendo acompanhados pela Comissão Permanente de Seleção e Treinamento do TJTO. A seleção, que oferta sete vagas imediatas e formação de cadastro reserva, tem a Fundação Getulio Vargas (FGV) como banca organizadora.

Presidida pelo desembargador Eurípedes do Carmo Lamounier, a Comissão Permanente de Seleção e Treinamento do TJTO tem atuado de forma próxima à FGV para garantir que todas as etapas sejam conduzidas com máxima transparência, excelência técnica e respeito às diretrizes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Segundo o presidente da Comissão, a parceria com a Fundação Getulio Vargas representa um salto na profissionalização e no aperfeiçoamento do processo seletivo. A banca cuida de toda a estrutura do concurso, desde a elaboração do edital até a homologação final dos resultados, incluindo etapas sensíveis como identificação, análise de cotas e investigação social”, destacou o desembargador.

 

Inovação 

O desembargador destaca que o certame reflete uma nova era nos concursos da magistratura, impulsionada pelas resoluções do CNJ, como a Resolução nº 75/2009, que padronizou os critérios de ingresso na carreira. Diferente dos concursos anteriores, hoje os tribunais contam com apoio técnico especializado, o que evita que magistrados precisem se afastar de suas funções jurisdicionais para organizar o certame.

“A banca organizadora assume esse trabalho, mas o Tribunal acompanha e supervisiona todos os passos. É um modelo que garante mais foco na prestação jurisdicional sem abrir mão da qualidade no processo seletivo”, explicou Lamounier.

Uma das principais novidades desta edição é a exigência do Exame Nacional da Magistratura (Enam) como pré-requisito. Para o presidente da Comissão, a medida qualifica o perfil dos futuros juízes.

“A exigência do Enam filtra e qualifica. Os candidatos que chegam à etapa objetiva já demonstram domínio técnico e, sobretudo, vocação para servir à Justiça com sensibilidade e compromisso social”, pontuou.

 

Perfil humanizado

Além da qualificação técnica, o TJTO busca atrair magistrados vocacionados, com empatia e capacidade de atuação em regiões que exigem sensibilidade social.

Boneco do desembargador Lamounier, um senhor de cabelos brancos e pele clara; ele usa terno e gravata cinza e camisa branca

“O Tocantins é um estado em desenvolvimento, com grande presença no interior. Queremos magistrados que enxerguem além do processo: que compreendam o contexto, que lidem com as pessoas com humanidade e consciência dos direitos humanos”, reforçou o desembargador.

Com sete vagas imediatas previstas no edital, o concurso contempla ainda cadastro de reserva para suprir carências estruturais do Judiciário tocantinense. Atualmente, o déficit ultrapassa vinte magistrados, com comarcas que ainda aguardam juízes titulares e outras com grande concentração de demandas.

Conforme o desembargador, o concurso é essencial para a recomposição do quadro de juízes. “Além das sete vagas, a expectativa é de que muitos dos aprovados no cadastro de reserva sejam nomeados ao longo da validade do certame, que é de dois anos, prorrogáveis por mais dois”, explicou o magistrado.

 

Sobre a prova

A prova objetiva está prevista para o dia 29 de junho, com aplicação em Palmas, das 13 às 18 horas (horário de Brasília).

A previsão é de que o certame seja concluído até julho de 2026, obedecendo todas as etapas legais: provas escritas, orais, sindicância de vida pregressa, análise de títulos, entre outras.

 

 


Fechar Menu Responsivo
Busca Processual Jurisprudência Diário da Justiça
Rolar para Cima